Nossa vida é marcada por eventos e estes delimitam nossa história no tempo e espaço. Passamos a relacionar nossa idade com os acontecimentos, por exemplo, quando tinha quatro anos caí e fiquei com uma cicatriz; aos sete anos um tio querido morreu e conheci esta dor de perto; na adolescência tive um amor não correspondido, e etc.
Mas acho uma pena marcarmos os nossos eventos com as coisas tristes. Neste ano propus a mim mesma e agora proponho a vocês um diário da felicidade. Como assim?
Todos nós sabemos que o mesmo dia pode nos trazer alegria, tristeza, nostalgia, amor, paixão, ódio e muitas outras sensações. Quando colocamos nossa cabeça no travesseiro adivinha de qual nos lembramos? Podemos colocar no diário as coisas boas ou que nos trouxeram uma lição para tornar nossa vida melhor. Esse diário pode ser mental, não exatamente escrito. É aquela história de olhar o copo quase vazio ou quase cheio.
Num simples dia de trabalho, por exemplo, podemos conseguir concluir um relatório difícil e, mesmo tempo trabalhado muito, ficarem coisas a finalizar. Podemos optar por achar que fomos um fracasso, por deixar alguma coisa pendente, ou ficar feliz por ter concluído uma etapa.
Sabe aquela chuva na hora da saída do trabalho? Alguém vai se odiar por ter esquecido a sombrinha logo naquele dia! Esqueceu a sombrinha? Que bom que o colega trouxe e me emprestou! O colega não emprestou? Que bom que já estou indo pra casa! Está chegando ao trabalho e está todo molhado? Que bom que já sarei daquela gripe. E assim vai...
Bem, não é que vou brincar de ser feliz e fugir da realidade, mas tirar da vida aqueles aborrecimentos desnecessários. Só devem ficar aqueles que realmente não temos como fugir ou negar.
Quem se atreve a tentar comigo?
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