Não sei se vocês já perceberam, mas nesta época do ano muitas pessoas sentem tristeza ou dizem que não gostam do Natal. E é difícil conceber que numa data tão especial, em que se comemora o nascimento do menino Jesus, pessoas estejam pensativas e cabisbaixas...
A felicidade por si só, sem que haja um entendimento dos objetivos de vida, das conseqüências dos enlaces e entraves diários, é inconsequente e infantil.
Por que então ficamos tristes nesta data? Se pensarmos bem, não temos como ficar totalmente felizes quando imaginamos que 33 anos após o nascimento de Jesus ele foi injustamente crucificado e morto. E mais, que até hoje vemos pessoas nas ruas apanhando, passando fome, morando debaixo das pontes, sofrendo injustiças.
Será que essa “tristeza” do Natal não seria uma espécie de alerta divino? Mostrando que para termos a felicidade completa o nosso irmão tem que possuí-la também?
Não é à toa que várias ações de solidariedade são colocadas em prática nesta época para amenizar a dor do nosso companheiro de jornada. E se dizemos que esse ou aquele não merece, estamos descumprindo um dos fundamentos do cristianismo que é amar incondicionalmente. Cada um colhe o que plantou, mas podemos amenizar sofrimentos com nossa caridade.
Dessa forma desejo que haja um pouco de tristeza no coração de cada um neste Natal, para que não se esqueçam, agora e durante o ano que estar por vir, que quando temos este sentimento em nós é porque precisamos repensar alguma coisa, precisamos fazer algo que nos fará pessoas melhores.
Por outro lado também desejo um Natal repleto de felicidade madura, com consciência de suas limitações e imperfeições, sem comparações depreciativas com os outros, e com o máximo proveito das oportunidades para servir e amar.
Feliz Natal e um excelente Ano Novo!
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