sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Quem sabotou o meu pão?
Texto de Rute Rodrigues Sobrinho
José, pai de família dedicado e exigente, foi até a padaria comprar pão, já que achava que nenhum dos filhos conseguiria escolher o alimento melhor do que ele. Voltou para casa todo empolgado, o pão estava quentinho, tinha acabado de sair do forno, e o café que a mulher acabara de fazer estava fumegando.

Comentou com os filhos como foi bom ter ido à padaria, que eles provavelmente não seriam tão criteriosos como ele. Disse que a padaria estava muito limpa, porque ele fez questão de ir até a cozinha verificar.
A mãe colocou a mesa como fazia sempre, mesmo que o lanche fosse um simples biscoito. Ela tinha uma nobreza na alma.
O pai, a mãe e os três filhos sentaram-se à mesa e cada um colocou manteiga no pão quentinho que chegava a derreter e escorrer umedecendo ainda mais o alimento.
De repente, o pai deu um grito de desespero, dor, indignação talvez. Dentro do seu pão havia um dente. Isso mesmo. Um dente humano. Que nojento! Eca!!!
O clima mudou completamente, pois agora o pai estava vermelho de raiva, de indignação de uma padaria tão nojenta, sem higiene, que o deixou tão constrangido. Além do mais iria processar aquela empresa, isso devia dar uma boa grana. Afinal de contas ele não podia ficar se sentindo tão mal assim sem uma reparação.
Os filhos pararam de comer também, ficaram com receio do que mais poderia sair dali!
José decidiu ir à padaria tirar satisfação do acontecido. Colocou um terno velho por cima da camisa surrada, calçou os sapatos empoeirados e estava com o pão e o dente na mão para provar o fato.
O filho menor, que observava muito e entendia pouco, começou a reparar na voz do pai, parecia que estava faltando algo... Continuou a olhar a e dar um sorriso de canto de boca. O pai que era apaixonado pelo caçula não resistiu àquele olhar sapeca e sorriu para ele. Aí a gargalhada foi geral. O pai estava banguela, faltava-lhe um dente, certamente aquele que estava dentro de um pão!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Todo dia é Natal!
Texto de Rute Rodrigues Sobrinho
Caroline passou todo o ano ao lado da família. Abraçou e beijou muito os seus queridos a cada encontro, a cada almoço. Nunca tinha passado um Natal longe deles. Neste ano, ela que agora se sentia tão adulta, tão independente, resolveu passar o fim de ano na casa de uns amigos em Santos. Arrumou a mala, colocou as melhores roupas, perfumes caros, uma maquiagem para realçar as bochechas rosadas e foi embora.
No caminho já sentiu aquele aperto no peito. Será que eu não deveria ter deixado para vir depois da festa de Natal? Deixa de bobagem, Caroline, você já é uma mulher e não deve mais sentir esses resquícios de uma adolescente insegura e boba.
Quando chegou a casa dos amigos foi recebida muito bem, mas notou que lá não havia o calor humano do seu lar, calor este propício à fecundação de muitos sentimentos bons.
Na noite de Natal a comida estava quente, as estavam pessoas frias e Caroline estava morna. Essa mistura embrulhou-lhe o estômago e sentiu-se enjoada a noite toda. Imagino que foi a noite mais longa de sua vida, cada hora deve ter durado uns 103 minutos. Durante a festa só pensava em como foi boba em achar que poderia ser mais feliz do que já era. Queria um Natal emocionante, enquanto o Natal de sua casa era tranqüilo e tinha paz.
Acho que talvez ela estivesse incomodada com tanta tranqüilidade, talvez achasse que a felicidade é tão impetuosa como a paixão, como o desatino. Mas não é. O amor traz paz e tranqüilidade. Às vezes beira a monotonia, mas traz sempre segurança e uma alegria adulta.
A verdade é que Caroline havia tido 364 natais em casa e não tinha percebido até então. Um dia somente não consegue trazer a felicidade se o ano todo foi de tristeza. Plantar a felicidade um pouco a cada dia é que faz o Natal ser repleto de felicidades e realizações.
Na verdade, ela desfrutou a alegria do Natal o ano inteiro menos no dia 25 de dezembro. Ficou triste como nunca e queria desaparecer daquele lugar de clima tão úmido e de almas tão secas.
Ao retornar para casa abraçou a todos ternamente, certa de que jamais faria aquilo novamente. E o mais importante, ela começou a construir o próximo natal já no dia 26 de dezembro!
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
As cobras voadoras
Texto de Rute Rodrigues Sobrinho
O mundo das três camadas era habitado por pássaros cantadores, cobras voadoras e humanos rastejantes.

A camada mais alta, com o céu claro, ar puro, era habitada por lindos pássaros cantadores, que pareciam desconhecer a realidade assustadora que ficava logo abaixo. A atmosfera ali era agradável e leve.
A reptilfera era a camada intermediária, onde viviam as cobras voadoras. Ali o ambiente era muito pesado e a atmosfera densa. Mas nem sempre foi assim. As cobras passaram a ter asas pelo ambiente propício deixado pelos homens. Estes, quando habitavam esta camada, começaram a abusar de atos injustos, covardes, insanos. Isso fez com que o ar ficasse muito insuportável, obrigando-os a viver na última camada. Por sua vez, as cobras que estavam no solo perceberam a fraqueza humana e adoravam instigar as situações constrangedoras para, mais rápido, subirem de posto.
Foi assim que houve a inversão das camadas.
A terceira camada era a dos homens rastejantes. A segunda camada ficava bem próxima do chão e devido ao ar asfixiante, os humanos preferiam se rastejar. Apenas alguns acostumados com essa atmosfera se atreviam a andar de pé. Muitas vezes os homens reclamavam por estarem rastejando e verem tantas cobras voando. Achavam aquilo injusto.
Um dia um dos pássaros cantadores, vendo que os homens não sabiam como sair daquela situação resolveu descer até eles. Alguns recomendaram que ele não fizesse aquilo, porque seria muito dolorido e talvez até lhe causasse a morte. Mas ele preferiu seguir seu coração e desceu, tendo que respirar aquele ar poluído e sentir suas penas voando para longe.
Chegou a terra muito machucado e disse para os homens tudo o que ele podia ver lá de cima e como as cobras chegaram até a segunda camada. Disse também que a única forma das cobras descerem seria tornando o ar insuportável para elas.
- Mas como vamos fazer isso? Perguntaram.
-Vocês terão que mudar suas atitudes mais íntimas, fazer o bem sem esperar retorno e pedir ao grande pai do universo que os proteja.
-Mas é só isso? Disseram uns.
- Parece pouco, mas é tudo - disse o pássaro.
Depois de dada a mensagem o pobrezinho não agüentou o esforço que fez na viagem e morreu.
Muitos homens iniciaram uma batalha silenciosa. Aos poucos, no entanto, o resultado apareceu. O céu estava mais límpido, os homens conseguiam ficar em pé e as cobras mais fracas começaram a cair e rastejar novamente.
Vendo que o plano estava dando certo, as cobras começaram novas investidas contra os humanos, instigando o ciúme, o ego, o orgulho para conseguirem manter-se no alto.
Mas os homens já não eram os mesmos, já tinham o conhecimento da verdade e se firmaram no propósito até que todos estivessem de pé e as cobras rastejando.
Antes de o pássaro morrer, no entanto, ele fez uma alerta:
- Sei que vocês conseguirão reverter a situação de calamidade que este mundo se encontra, mas não se esqueçam que a luta será difícil e longa, exigindo de vocês um crescimento moral diário e constante. Caso contrário, as cobras voltarão a voar...
terça-feira, 29 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
O Mundo que quase deixou de sentir
Texto de Rute Rodrigues Sobrinho
No mundo Apatia viviam milhares de pessoas que num passado distante haviam sofrido várias perdas. Uns se magoaram por amor, outros pela separação trazida pelo sepulcro, outros pelos mais variados tipos de decepção humana.

Por conta disso, resolveram se proteger desses sentimentos que traziam mais mal do que bem, segundo a ótica deles. Vestiam-se diuturnamente com cápsulas protetoras que impediam a entrada de qualquer sentimento. Decidiam tudo na base da razão e do raciocínio.
Passaram a não mais sofrer, a não mais sentir, a não mais amar, a não mais viver. Acordavam, comiam, sorriam. Tudo no piloto automático dos instintos.
Chegou determinada época em ninguém mais sabia como era sentir coisa alguma, pois a nova geração foi totalmente criada dentro das cápsulas. No entanto, sempre há revolucionários pelos mundos afora. Lá não era diferente, e começou-se um burburinho para questionar os que não aceitavam a imposição da massa.
Alguns universitários rebeldes começaram a se reunir e filosofar acercar dos benefícios e males das cápsulas. Queriam saber a origem daquilo tudo, quando havia começado, quem determinara isso e por que tinham que sofrer as conseqüências das opções dos outros.
Todas as noites eles se encontravam num subsolo escondido e saíam das cápsulas para experimentarem novas sensações. E que sensações... A cada noite eles eram humanizados com toda sorte de sentimentos que eclodia numa velocidade assustadora, como se quisessem recuperar o tempo perdido.
A partir desses encontros surgiram interesses, amores, discussões, raiva, ciúme. O medo tomou conta deles, afinal como equilibrar todas aquelas forças que surgiam de uma hora para outra?
Logo começaram a notar diferenças neles próprios, o rosto ficava mais rosado com algumas palavras, sorriam mais abertamente e reagiam mais naturalmente às situações.
Depois da quebra de paradigmas da turma dos revolucionários sem cápsulas, cada qual passou a gerir sua vida escolhendo se isolar na cápsula ou não.
Os que optaram por permanecer no isolamento passional, diziam que o medo de sentir algo desagradável era maior do que a esperança de sentir algo bom. Preferiam permanecer como estavam.
Os destemidos revolucionários bradavam aos quatro cantos que preferiam o sofrimento a dor de nada sentir; preferiam a decepção a nunca experimentar o amor; preferiam o ciúme à indiferença; preferiam a raiva à apatia. Dentro das cápsulas eles teriam uma vida óbvia e certa, fora delas podiam escolher o destino, aprender a controlar os sentimentos, e, verdadeiramente, viver.
sábado, 19 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Frankestein fashionista
Texto de Rute Rodrigues Sobrinho
Eu estava prestes a atravessar a rua quando vinham dois carros ainda distantes de mim. Havia tempo suficiente para chegar ao outro lado da rua, afinal de contas sou motorista há quinze anos e pedestre há trinta e três!
Enquanto eu atravessava, o motorista de um dos carros acelerou mais ainda fazendo com que a travessia realmente se tornasse perigosa. Corri aquela corrida de mentira (quando a pessoa só finge que corre, mas chega do outro lado na mesma hora de quem só andou) e cheguei ilesa! O motorista buzinou zangado pela insolência de não deixar a pista só para ele.
Logo à frente o carro parou. Pensei comigo: agora vou ver o rosto desse homem truculento, que deve ter uns dois metros de altura, deve ser forte, tatuado e ter uma cara amarrada. Qual não foi minha surpresa quando desceu do carro uma linda mulher, delicada, traços finos, de salto alto, cabelos lindamente escovados. Meu Deus, o que aconteceu com as mulheres? Foi a tal independência feminina? Foram os sutiãs queimados? Foi a infidelidade masculina? Não sei mesmo, mas deve ter acontecido algo muito grave...
Creio que precisávamos de independência, de poder de decisão sobre nossas próprias vidas, de libertação de um preceito, mas não precisava se libertar da educação também.
A mulher conquistou seu espaço pela delicadeza, sensibilidade, compreensão e simpatia. São características que complementam as masculinas e que equilibram o mundo, eu ousaria dizer.
Qualquer dia você vai se deparar com um ser assim: rostinho de Barbie, com corpo de Incrível Hulk, carregando uma bolsa Louis Vuitton, calçando sapatos Cristian Loubotin, dirigindo um conversível pink, esticando sua delicada mão para fora do carro e levantando grosseiramente seu dedo médio com as unhas perfeitamente pintadas de vermelho! Fala sério, ninguém merece ser um Frankenstein fashionista!
Esse tipo de atitude, definitivamente, não combina com nossa sensibilidade, não condiz com as reclamações que fazemos dos próprios homens! Meninas, não percamos nossa independência, não percamos a feminilidade, não percamos a doçura, jamais!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Lanvin divulga coleção de forma divertida
A grife de alta costura Lanvin apostou em um vídeo descontraído para sua campanha de outono 2011, com os modelos dançando o hit do rapper Pitbull “I Know You Want Me". Bem legal!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Respeito aos idosos: uma questão de humanidade!
Texto de Rute Rodrigues Sobrinho
- Que velho safado, bebendo a essa hora do dia! O outro complementou.
Diziam essas palavras enquanto prosseguiam na caminhada rumo à outra quadra.
O velho caído na calçada ouviu em silêncio as ofensas, já que não tinha condições de dizer nada. Estava com uma dor no peito que tirara dele o fôlego e as forças. Ao melhorar o desconforto que sentia o pobre senhor refletiu no que acontecera e desgostou-se muito com a juventude.
Na verdade aquele era o pai e o avô de uma grande de família. Naquele domingo, como era de costume, todos se reuniram para um animado almoço. O vovô tanto insistiu que o deixaram sair para comprar o refrigerante enquanto a carne terminava de assar.
Ao retornar, sentiu dores no peito e foi obrigado a se deitar na calçada para recobrar o ânimo. Pensou que ali seria o seu fim. Avistou dois rapazes que vinham de longe em sua direção e se tranquilizou, certo de que o socorro estava perto. Mas não foi o aconteceu.
Pensou na sua juventude e lembrou-se de como os mais novos respeitavam os mais velhos, por deferência aos anos vividos e à experiência adquirida. Imaginou que não eram necessárias leis para que os mais jovens deixassem os idosos passarem à frente nas filas, nem para que tivessem prioridade nos atendimentos. Isso era ensinado pelos pais desde cedo, que impunham rigorosamente aos filhos e netos.
Hoje, com a edição de várias leis que tratam dos direitos dos idosos ou deficientes podemos achar que se trata de uma evolução, mas creio que é um retrocesso. Há certas coisas que envolvem o campo da moral e que não precisam, necessariamente, adentrar o ramo do direito. Dizem que quanto mais adiantada uma Nação, menor é a quantidade de leis necessárias para regular a vida dos cidadãos.
Parece que a nova geração não aprendeu a respeitar os mais velhos e precisa do Estado para fazer valer um ensinamento que poderia ter vindo da educação. As regras de convivência numa sociedade moralmente educada são passadas de geração em geração e não há necessidade de uma penalidade para que seja cumprida.
Infelizmente é um absurdo que as leis tenham que obrigar a fazer aquilo que deveria ser feito por um senso de humanidade, de caridade. Deixo claro que não estou criticando esse tipo de lei, que é muito válida. Na verdade, quero acender uma reflexão que vem antes das leis, uma análise sobre a educação que estamos dando aos nossos, para que menos leis sejam necessárias para domar uma geração que não aprendeu a respeitar.
![]() |
Ilustração Luciana Meneses Delmonte |
Era meio-dia de um domingo, o Sol estava a pino e dois jovens andavam e conversam faceiramente. Logo à frente, eles perceberam que havia um homem deitado na calçada. Imaginaram tratar-se de um bêbado jogado na sarjeta. Ao chegarem mais perto se certificaram que era um velhinho, que devia ter perto dos seus 80 anos. Ao vê-lo deitado, começaram a caçoar:
- Um homem dessa idade bêbado e caído no chão? Sua família deve ter vergonha de você! Disse um deles.- Que velho safado, bebendo a essa hora do dia! O outro complementou.
Diziam essas palavras enquanto prosseguiam na caminhada rumo à outra quadra.
O velho caído na calçada ouviu em silêncio as ofensas, já que não tinha condições de dizer nada. Estava com uma dor no peito que tirara dele o fôlego e as forças. Ao melhorar o desconforto que sentia o pobre senhor refletiu no que acontecera e desgostou-se muito com a juventude.
Na verdade aquele era o pai e o avô de uma grande de família. Naquele domingo, como era de costume, todos se reuniram para um animado almoço. O vovô tanto insistiu que o deixaram sair para comprar o refrigerante enquanto a carne terminava de assar.
Ao retornar, sentiu dores no peito e foi obrigado a se deitar na calçada para recobrar o ânimo. Pensou que ali seria o seu fim. Avistou dois rapazes que vinham de longe em sua direção e se tranquilizou, certo de que o socorro estava perto. Mas não foi o aconteceu.
Pensou na sua juventude e lembrou-se de como os mais novos respeitavam os mais velhos, por deferência aos anos vividos e à experiência adquirida. Imaginou que não eram necessárias leis para que os mais jovens deixassem os idosos passarem à frente nas filas, nem para que tivessem prioridade nos atendimentos. Isso era ensinado pelos pais desde cedo, que impunham rigorosamente aos filhos e netos.
Hoje, com a edição de várias leis que tratam dos direitos dos idosos ou deficientes podemos achar que se trata de uma evolução, mas creio que é um retrocesso. Há certas coisas que envolvem o campo da moral e que não precisam, necessariamente, adentrar o ramo do direito. Dizem que quanto mais adiantada uma Nação, menor é a quantidade de leis necessárias para regular a vida dos cidadãos.
Parece que a nova geração não aprendeu a respeitar os mais velhos e precisa do Estado para fazer valer um ensinamento que poderia ter vindo da educação. As regras de convivência numa sociedade moralmente educada são passadas de geração em geração e não há necessidade de uma penalidade para que seja cumprida.
Infelizmente é um absurdo que as leis tenham que obrigar a fazer aquilo que deveria ser feito por um senso de humanidade, de caridade. Deixo claro que não estou criticando esse tipo de lei, que é muito válida. Na verdade, quero acender uma reflexão que vem antes das leis, uma análise sobre a educação que estamos dando aos nossos, para que menos leis sejam necessárias para domar uma geração que não aprendeu a respeitar.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Soltando os bichos!
Estampas ou motivos de animais nunca saem de moda!
![]() |
Almofada R$ 32,80 www.popshoponline.net |
![]() |
Anabela R$ 199,90 www.emporionaka.com.br |
![]() |
Bolsa leopardo R$ 82,00 www.amomuito.com |
![]() |
Camiseta zebra R$ 105,40 www.jeffersonkulig.com.br |
![]() | |
Camiseta arara R$ 96,80 www.jeffersonkulig.com.br |
![]() |
Telefone R$ 159,00 www.giftexpress.com.br |
![]() |
Sandália R$ 219,90 www.emporionaka.com.br |
![]() |
Lenço R$ 39,00 www.amomuito.com |
![]() |
Moringa R$ 74,90 www.popshoponline.net |
![]() |
Sapatilha R$ 99,90 www.lojaballasox.com.br |
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Borboleta é fashion!
"Deveríamos ser como borboletas e ter a coragem de enfrentar a metamorfose da vida para sermos livres." (Patty Vicensotti)
![]() |
Vestido R$ 109,00 www.enfimwebstore.com.br |
![]() |
Bolsa Guess R$ 419,00 www.glamour.com.br |
![]() |
adesivo lousa R$ 14,00 www.popshoponline.com.br |
![]() |
Anel borboleta R$ 32,90 www.amomuito.com |
![]() |
Canecas R$ 59,00 www.housemania.com.br |
![]() |
Capa ipod R$ 53,00 www.housemania.com.br |
![]() |
Colar R$ 79,00 www.amomuito.com |
![]() |
Grampos R$ 25,90 www.amomuito.com |
![]() |
Lancheira R$ 54,90 www.isabellenossa.com.br |
Luminária R$ 74,90 http://loja.imaginarium.com.br/loja/index.aspx |
Porta biju R$ 62,90 http://loja.imaginarium.com.br/loja/index.aspx |
![]() |
Camiseta R$ 79,90 www.lojacarmensitas.com.br |
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
O Mundo Des Unido
Texto de Rute Rodrigues Sobrinho
![]() |
Ilustração Luciana Meneses Delmonte |
O Mundo Des Unido possuía três lados, um à direita banhado pelo sol azul, um à esquerda banhado pelo sol vermelho e o centro que tinha um céu alaranjado. Existia um único Deus naquele Planeta que, para abençoar a todos, ficava com os braços totalmente esticados, de modo a alcançar as laterais com os braços e o centro com o tronco.
Por causa do ângulo de visão, a população de cada uma das partes via apenas um pedaço de Deus. Por causa da incidência das diferentes luzes, viam-no sob diferentes aspectos. Em razão disso esses três povos viviam em guerra religiosa tentando afirmar que o seu Deus era melhor que o dos outros dois.
- Nosso Deus é mais poderoso porque tem o braço azul – diziam uns.
- Nada disso, o nosso Deus está com todo o tronco sobre nós, o de vocês só possui um braço – bradava em alta voz o povo do centro.
De tanto guerrearem falsamente em seu nome, Deus se entristeceu e mandou uma forte fome sobre eles, com o intuito de despertar uma fraternidade acima de qualquer religiosidade.
A grande seca obrigou os povos a enviarem um guerreiro e um cego para conseguirem comida em outro lugar. O guerreiro tinha a força e o cego, de acordo com lenda local, conseguia ver com a alma.
Ao chegarem do outro lado os guerreiros ficaram boquiabertos, perceberam como era inútil a guerra travada em nome de Deus, porque Ele era o mesmo em todo lugar. No entanto, os cegos ficaram alheios a tudo, e podendo ver com o coração não o fizeram. A crosta de preconceito que lhes cegava a visão era grande demais para vencer aquela barreira.
Ao retornarem, os corajosos contaram o que haviam descoberto. O povo, com o intuito de justificar a afirmativa que lhe parecia absurda, entendeu que eles estavam enfeitiçados. Os guerreiros não tinham como provar o que diziam porque só tinham por testemunhas os cegos do físico e da alma.
Os lados extremos leste e oeste mandaram executar os guerreiros por blasfêmia. Como as leis do centro eram diferentes e não permitiam essa atrocidade, restou uma única testemunha do ocorrido. Esta difundiu a nova idéia aos poucos e ao maior número de pessoas que podia, retirando deles a convicção cega. Deus lá de cima pensou:
-Este guerreiro está fazendo um ótimo trabalho. Ainda não é o ideal, mas é um grande passo plantar a dúvida sobre certezas absolutas e suscitar questionamentos mais profundos. Pena que eles brigam sem saber que adoram ao mesmo Deus...
Sade - Soldier of Love
Tive a oportunidade de assistir ao show de Sade em Brasília na última terça-feira. Surpreendi-me com a batida marcante e a sensualidade chique da cantora. Os músicos da banda estavam impecáveis e a qualidade sonora não deixou nada a desejar em relação às músicas gravadas em estúdio. Com duas projeções sobrepostas imprimiam ao show o clima dos videoclips com imagens em 3D. O show foi show!
sábado, 22 de outubro de 2011
Na onda das gaiolas
Estão muito fofas as coisas com motivos de gaiolas e pássaros. Selecionei algumas bem diferentes como colares, adesivos, porta chaves e decoração. Vamos voar nesta onda!
![]() |
Adesivo da www.popshoponline.net (R$ 168,00) |
![]() | |||||
Porta clips www.popshoponline.net (R$ 32,00) |
![]() | ||
Cabideiro da www.giftexpress.com.br (R$ 141,00) |
![]() | ||
Gaiola decorativa da www.gamelapresentes.com.br (R$ 150,00) |
![]() |
Casa de pássaro decorativa www.designnmaniaa.com.br (R$ 289,00) |
![]() |
Chaveiro www.designnmaniaaa.com.br (R$ 59,00) |
![]() | ||
Colar gaiola chapada www.amomuito.com (R$ 49,00) |
![]() |
Colar gaiola ouro velho www.amomuito.com (R$ 52,90) |
![]() |
Colar gaiola dourado www.amomuito.com (R$ 49,00) |
Sorriso sincero
Texto de Rute Rodrigues Sobrinho
![]() |
Ilustração Luciana Meneses Delmonte |
Quando passo pelos sinais de trânsito sempre há gente entregando folhetos de propaganda. Um dia, com o carro cheio de papéis, resolvi não receber mais nada e manter a janela do carro sempre fechada.
Mas hoje algo diferente aconteceu. Estava parada no sinal quando um rapaz com um olhar muito triste passou por mim e, vendo que eu não receberia o papel, não modificou o seu olhar, já que não poderia ficar ainda mais triste. Fiquei a pensar: por que não receber um papel de propaganda? É só o trabalho dele, feito debaixo de Sol e chuva. Afinal, a gente recebe e envia tanta besteira por e-mail...
Lembrei-me de quando as pessoas deixavam as janelas fechadas nos sinaleiros porque havia muitos pedintes, e não era bom dá esmola para não estimular a mendicância. Parece que essas pessoas mudaram de atitude e nós não. Hoje eles trabalham nos semáforos, a maioria com uma camiseta identificadora, sob todas as intempéries climáticas. Então qual é a desculpa agora? Não pode dar esmola e também não pode deixar trabalhar? Como assim? Então qual é a solução que queremos para o nosso País?
Experimentei fazer diferente no semáforo seguinte, ia abrir a janela e receber o panfleto com um sorriso amistoso. Qual não foi minha surpresa ao ser presenteada com um sorriso muito sincero, vindo de uma boca que não possuía todos os dentes. Eu, com a dentição impecável e branca, só pude oferecer um sorriso amarelo.
Mas hoje algo diferente aconteceu. Estava parada no sinal quando um rapaz com um olhar muito triste passou por mim e, vendo que eu não receberia o papel, não modificou o seu olhar, já que não poderia ficar ainda mais triste. Fiquei a pensar: por que não receber um papel de propaganda? É só o trabalho dele, feito debaixo de Sol e chuva. Afinal, a gente recebe e envia tanta besteira por e-mail...
Lembrei-me de quando as pessoas deixavam as janelas fechadas nos sinaleiros porque havia muitos pedintes, e não era bom dá esmola para não estimular a mendicância. Parece que essas pessoas mudaram de atitude e nós não. Hoje eles trabalham nos semáforos, a maioria com uma camiseta identificadora, sob todas as intempéries climáticas. Então qual é a desculpa agora? Não pode dar esmola e também não pode deixar trabalhar? Como assim? Então qual é a solução que queremos para o nosso País?
Experimentei fazer diferente no semáforo seguinte, ia abrir a janela e receber o panfleto com um sorriso amistoso. Qual não foi minha surpresa ao ser presenteada com um sorriso muito sincero, vindo de uma boca que não possuía todos os dentes. Eu, com a dentição impecável e branca, só pude oferecer um sorriso amarelo.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Vamos colorir as pernas!
Quem disse que meia-calça é exclusividade do inverno? Com as diferentes cores e texturas, algumas imitando animais ou tatuagens, você vai ficar ainda mais poderosa. Selecionei para o blog meias-calças que fogem do tradicional, que podem ser compradas pela internet e cujos preços são acessíveis (variam de R$ 8,99 a R$ 54,90).
Sites pesquisados
www.plasticmania.com
www.lolypop.com.br
www.meiacalcatatuada.com.br
www.lingerie.com.br
www.lupostore.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)