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Ilustração Luciana Meneses Delmonte |
Escolher uma profissão no início da vida é muito difícil. A verdade é que não conhecemos direito nossas aptidões, nossos limites, queremos é ganhar dinheiro.
Já quis ser professora, cantora, socióloga, psicóloga e acabei fazendo direito. Não que eu me arrependa, mas poderia ter sido feliz em qualquer uma dessas outras profissões.
Há pessoas que não tiveram opção e acabaram trabalhando com o que apareceu na vida. Mas nem por isso trabalham insatisfeitas. Outro dia ouvi uma faxineira comentar com uma senhora:
-Sabia que eu acho minha profissão maravilhosa?
-Ah é – ela respondeu.
-Toda vez que eu chego numa casa está tudo bagunçado, tudo sujo. Quando eu saio, nem parece que é o mesmo lugar. Eu modifico o ambiente, sabe como é?
Às vezes reclamamos do nosso trabalho e, no entanto, não fazemos nenhuma diferença no ambiente em que estamos. Entramos. Saímos. Tiramos licença médica. Férias. Nada muda.
A felicidade deve ser construída com o que temos em mãos. Qualquer trabalho que façamos bem feito, com amor, nos trará resultados compensadores. Há uma frase que diz: “Até estarmos satisfeitos com o que somos jamais estaremos satisfeitos com o que temos.” Portanto, mudar nossa atitude mental é o primeiro passo para uma satisfação completa, a despeito de não termos conseguido tudo o que queríamos financeiramente.
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